quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Um conto semiológico

Era uma vez um homem infeliz.
Trabalhava num pequeno jornal. Era responsável pela seção de horóscopo.
Seu nome era Barthes, Roland Barthes.
Ele gostava muito de signos. Áries, Câncer, Capricórnio, ele gostava de todos os signos.
Mas era um homem infeliz.
Um dia - do nada - ele decidiu elaborar a Teoria Semiológica.
E tornou-se feliz.
E ele vive rindo, até hoje, da cara dos acadêmicos de Letras...


Nota:
este conto foi publicado originalmente na última carteira da fila do meio da sala 109A, da Univille, por ocasião de uma animadíssima (sim, isso é uma ironia) aula de Teoria da Literatura.

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