Leben, Leben, Mist Leben.
Ontem à noite aconteceu uma comigo... estava eu no ônibus, sentadinho, indo para a faculdade. Ao meu lado a Daiane, com quem eu conversava. Ofereci-me a carregar no colo, além da minha mala, a bolsa de uma outra pessoa desconhecida. Aí decidi ouvir um sonzinho no MP3. E para completar, abri o meu recente xodó: Crime e Castigo, clássico entre os clássicos, de autoria de Fiódor Dostoiévski. Ele é russo (ah é! jura!) Mas é lógico, eu estava lendo uma versão traduzida, numa edição bem bonita. (Uma coleção da Folha de S. Paulo). Enfim: um bom livro - foi um achado encontrá-lo no sebo - numa boa edição.
Se você me conhece o suficiente, já imagina a leben leben que fiz. Cheguei ao ponto final. Devolvi a mala, desliguei o Mp3 e desci. Fui para a facu. Tive aquelas aulas chatérrimas e ao final delas, ao arrumar minha mala... notei a falta da criança: Crime e Castigo -- já era. Deixei no ônibus!!
leben, leben, Mist Leben! (sim, isso é um refrão)
E olha: eu estava na segunda parte (o livro é dividido em cinco) e estava gostando muito. O livro conta a história de Raskólhnikov, um jovem estudante, que no início do livro, está pobre, sem um tostão e sem emprego. Vive num pensionato, sem pagar aluguel, sob pressão da senhoria. Poucos amigos (ele se afastou dos colegas), o jovem anda como um maltrapilho, mal vestido e despreocupado com tudo e com si mesmo. No início do livro o leitor já é apresentado ao "projeto" de Raskólhnikov: matar e roubar Alena Ivanóva, uma velha senhora usurária (empresta dinheiro, sob penhora de objetos, pra cobrar juros depois)
Até onde li, a cena em que o jovem mata a senhora (e a irmã dela também - não estava nos planos) já havia se passado. Raskólhnikov estava com a saúde debilitada, de cama, sendo ajudado por um amigo seu e pela empregada do pensionato. Na cidade, corria a investigação dos assassinatos. Até então, ninguém seguia as pistas que levavam a ele.
O livro estava muito bom, agora vou tratar de achar em alguma biblioteca pra terminá-lo e, quem sabe, voltar aqui para falar desse livro.
Leben, leben, Mist Leben!
Mas, céus! Perder um livro!! Isso, pra mim, é como perder um filho!
Estou desolado!
Leben, leben, Mist Leben!
PS: Se vc desconhece a tradução desse meu belíssimo verso, meu amigo Jumbriano explica em uma de suas recentes postagens. E explica sob uma perspectiva diacrônica! hahaha
=D
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cara, eu NÃO ACREDITO que tu fez isso!
ResponderExcluireu acho que me mataria.
embaixo do mesmo ônibus, inclusive! kkkkkk
quanto drama!
mas, sério, me coloco em teu lugar.
ó dor essa, hein?!
quando será a missa de sétimo dia?
¬¬
putz, nem me fale. Vou pedir para o dalmômico (conhece né?) rezar um Pater Noster para ele! haha
ResponderExcluirMas enfim, já emprestrei um exemplar desse livro lá na Univille. Agora tratarei de terminar.
Mas o meu, o meu pupilo, já era.
A essa hora alguém deve estar utilizando ele como apoio, em um sofá sem um dos pés! haha
Ainda compro de novo esse livro. :P
Leben!
=D
Ora! Leve pelo lado bom...Quem sabe a pessoa que achou seu livro, ( Pode ser até o motorista)era daquelas que não liam nunca. Aí por pura curiosidade abriu o livro, começou a ler, não conseguiu mais parar. E acabará, por pura casualidade de um descuido seu, se tornando um leitor apaixonado..rsrs
ResponderExcluirEu lembro que as livrarias Curitiba( não sei se isso ainda existe)tinham/têm um projeto de incentivo a leitura bem assim: Eles espalhavam livros pela cidade para que as pessoas os encontrassem e levassem para casa pra ler. Só que depois que lessem tinham que deixar em algum lugar pela cidade para que outra pessoa o encontrasse. E assim sucessivamente.
Pense Eduardo...Vc pode estar contribuindo para um Brasil literário =)
Vou linkar vc...Te achei no blog do Ítalo.
Até!